26.5.12

how i die to born.

Sou pequena para tão grande sonho que guardo dentro de mim. Sou assim, pequena!, sou a alegria que escorre pelos meus lábios quando desdobro-me em explicações num palitar de coração desenfreado em tom de trejeito do que me espera. De olhos embriagados pela doçura e pureza do meu ser, brinco com os cabelos, meus que tanto crescem!, castanhos, sinto no ar o cheiro da inveja de mo arrancarem das mãos pois ele palpita, ele chora, ele ri, ele transpira em cada célula do meu eu e desespera nestes arrepios involuntários e soluços sonoros. Não sei quando o sonhei pela primeira vez. Poderá ter sido numa noite de luar entre a metamorfose do homem em lobo ou quando fui amada pela primeira vez na cama que me deito. Só sei, disso tenho certezas!, que tenho este sonho dentro de um corpo que cada vez está mais vergado... Não gosto deste eu seco, deste modo de vida desesperado e deste peso nos ombros! Por isso, fugi dos olhos conhecidos com que cruzei na rua, viajei de algibeira na mão e de coração apertado por este sonho. Nem ousei levantar os olhos do alcatrão do caminho. Há coisas que os meus olhos não têm direito a desfrutar. E aqui cheguei, viva para morte, morta para vida.

2 comentários:

  1. Não sabia que te tinhas mudado. Ja há muito que nao sei de ti..
    espero que estejas bem..
    -beijinho

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  2. mas esta tudo bem contigo?

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